A SOMBRA SOBRE BLUMENAU
Por muitos anos, Blumenau viveu silenciosa, firme, tranquila - escondida entre vales, longe dos grandes centros e dos olhares que moldam o mundo moderno. Mas havia segredos demais enterrados sob sua superfície. E um deles acordou.
Tudo começou muito antes da NOMAD ser convocada. Antes mesmo dos primeiros sinais de interferência eletrônica, das rotas clandestinas, dos civis desaparecidos, dos drones que caíram sem explicação. O início estava em outro lugar. Em outro nível.


1. A Corporação inimaginável
Mundo afora, existia uma empresa que quase ninguém conhecia pelo nome, mas que influenciava decisões em gabinetes, laboratórios e salas de guerra: Orion Dynamics. Oficialmente, uma fornecedora de tecnologia, comunicação militar e inteligência estratégica. Extraoficialmente… Um império clandestino capaz de alterar o rumo de conflitos sem disparar um único míssil.
A Orion descobriu que as guerras do futuro não seriam vencidas por exércitos, mas por dispositivos capazes de apagar cidades inteiras, derrubar redes, controlar drones e silenciar governos sem que ninguém soubesse quem fez. Assim nasceu o Programa Vanguard - o braço negro da corporação. Sem limites éticos. Sem fiscalização. Sem testemunhas. Foi ali que o mundo conheceu SAFO.
2. O soldado que nunca deveria ter existido
SAFO não era simplesmente um operador. Não era mais um nome em uma lista de mercenários. Ele foi moldado. Treinado em operações solitárias, sabotagem silenciosa, infiltração profunda. Um especialista em entrar onde ninguém vive para contar a história. Um fantasma projetado para manipular tecnologia e desaparecer sem deixar rastro. A Orion viu nele algo raro: alguém capaz de operar um dispositivo que nenhum ser humano normal deveria manusear.
Ele se tornou o primeiro ativo do Vanguard. Mas também o seu erro mais grave.
3. O Dispositivo
Chamaram de NOMAD CORE. Um nome poético para algo intrinsecamente destrutivo. O N-Core era uma combinação impossível: criptoanálise militar, EMP direcional portátil, sabotagem de infraestrutura, IA adaptativa e protocolos de interferência capazes de transformar qualquer cidade em zona morta - literal ou digital.
Um operador com o NOMAD CORE poderia: Derrubar energia de um bairro inteiro; bloquear comunicações militares; neutralizar sensores e vigilância; assumir drones e equipamentos remotos; apagar evidências, registros, identidades; criar um “vazio” estratégico onde a verdade desaparece.
Era arma, ferramenta e gatilho de guerra híbrida - tudo em um único objeto. E SAFO era o único capaz de ativá-lo.
4. A Traição
O que a Orion Dynamics não previu foi simples: SAFO entendeu o que era. E não aceitou. Quando descobriu que era apenas um protótipo humano, um experimento descartável… quando percebeu que o NOMAD CORE não seria usado para “prevenir guerras”, mas para iniciá-las… ele fugiu. E levou o dispositivo.
Por isso, a Orion não podia chamar governos, polícias ou exércitos. O escândalo seria global. Eles recorreram então às suas facções terceirizadas:
MUNIN
Espiões, sabotadores, especialistas em infiltração e contrainteligência.
FENRIR
Força bruta, agressão, choque e captura.
Ambas foram enviadas para Blumenau. Nenhuma sabia da outra no local. Nenhuma confiava na outra. E ambas tinham ordens claras: Recuperar SAFO. Recuperar o NOMAD CORE. A qualquer custo.
Wolfgate International — o Fator Mercenário
Sabendo que Munin e Fenrir poderiam se destruir mutuamente, a Orion ativa um contrato com sua terceira força: Wolfgate International, uma empresa de mercenários de elite, altamente equipada e treinada para operações de contenção. A Wolfgate não procura SAFO. Ela procura controlar o campo de batalha, estabelecer perímetros, cortar rotas de fuga e impedir que qualquer grupo obtenha vantagem. São o freio e o acelerador ao mesmo tempo: o caos calculado dentro do caos.
Participe de simulações de combate imersivas e intensas.
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